quero-quero vasto que me olha denso,
o que é que alarma no teu sino antigo?
pampa que crepúsculas,
não te sones antes que eu me vide...
folha de angico que te nervas sopro,
o que é que julga na tua chama acesa?
pampa que te noites,
não te lues antes que eu me ocase...
sanga que adaga em todo um céu de chumbo,
o que é que marcha no teu grito frio?
pampa que te sangues,
não te doenças antes que eu me febre...
coxilha em cosmo que me fúria um sonho,
em quais sentenças é que te levantas?
pampa que te fins,
não te mortes antes que eu te ame...
o que é que alarma no teu sino antigo?
pampa que crepúsculas,
não te sones antes que eu me vide...
folha de angico que te nervas sopro,
o que é que julga na tua chama acesa?
pampa que te noites,
não te lues antes que eu me ocase...
sanga que adaga em todo um céu de chumbo,
o que é que marcha no teu grito frio?
pampa que te sangues,
não te doenças antes que eu me febre...
coxilha em cosmo que me fúria um sonho,
em quais sentenças é que te levantas?
pampa que te fins,
não te mortes antes que eu te ame...
3 comentários:
Maravilhoso. Gostei muito.
"...pampa que te fins,
não te mortes antes que eu te ame..."
Lindo! Honrado! Digno!Especialmente esse final!
Beijos poeta,
Se existe a tal inveja branca, estou dela agora tomado! rs
Reiffer, adorei a forma como vc construiu seus versos, as palavras, que, num primeiro momento até deixam confuso, mas é tão curtinho esse momento, que logo a gente entende direitinho o que se quer dizer!
Se existe a tal inveja branca, estou dela toma agora! rs
Com admiração,
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