italiana do barroco
teve que suportar três grandes absurdos:
o primeiro foi ter sido estuprada
por um amigo do seu pai
quando tinha 18 anos (ponto)
o segundo foi ver a autoria
de seus quadros de gênio
ter sido atribuída a seu pai um medíocre (ponto)
o terceiro era que diziam
que era inimaginável que uma mulher
tivesse pintado "aquilo"
"Judite decapitando Holofernes"
ou "Mulher decapitando um Homem"
(isso sou eu que digo)
é seu quadro mais conhecido (ponto)
a Clara Wieck Schumann era da Música.
alemã do romantismo
é conhecida por três grandes histórias:
a primeira é sua música e o seu piano
(era compositora e pianista)
que ajudou a iniciar com charme e fúria
o terrível universo musical romântico (ponto)
o segundo é ter sido a esposa de Robert Schumann
um dos maiores gênios da música universal
e sempre fica a pergunta:
quanto da música do Robert é música da Clara? (ponto)
o terceiro é que o Johannes Brahms
o compositor que mais gosto
e grande amigo do Robert
era um apaixonado perdido pela Clara
e nunca se revelou a ela
(até a morte do Robert pelo menos)
depois... bom, no depois tem as cartas (ponto)
a Mary Wollstonecraft Shelley era da Literatura.
inglesa do romantismo
viveu três grandes experiências:
a primeira foi ter se casado com 18 anos
com o célebre poeta romântico Percy Shelley
que morreu com 29 anos
a Mary foi a responsável
pela divulgação da sua obra (ponto)
a segunda foi a participação na aposta
de quem escreveria o mais assustador
conto de terror, numa noite de bebedeira
entre ela, o Percy seu marido e o Lorde Byron
todos loucos bêbados e escritores (ponto)
o terceiro foi que a Mary venceu a aposta
com um protótipo do que viria a ser
o profético e imortal romance gótico
"Frankenstein"
que questiona os resultados trágicos
do conhecimento científico mal utilizado
(está aí a bomba atômica pra provar)
(ponto).