já quase nada
nada a ser dito.
a quem?
a homens que não leem
nem as cartas do seu destino
se (r)indo em seu acabar finitivo.
nada a ser dito.
a quem?
a homens que não leem
nem as cartas do seu destino
se (r)indo em seu acabar finitivo.
a homens que não leem
nem as palmas das suas mãos
deixar uma palavra que fique?
ainda que desse
não há mais tempo
para piquenique.
não há preço que pague
escrever para ninguém
dizer como se não houvesse
olhar como se não soubesse
"teu fúnebre clarão que a noite alaga".
e eu já (a)paguei a tudo:
a minha tempestade
já está relâm(paga).
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