25 janeiro 2022

O Décimo Verso é de Álvares de Azevedo

teu vasto furacão que o cosmos traga
teu lago de ilusão que a morte vaga
teu  sangue pelo não que me embriaga
teu rastro pelo chão trazendo a praga
teu dente de leão que a pele afaga 
teu deus não-cristão a que a vida esmaga
teu lúgubre trovão que o sonho estraga 
tua trágica paixão que a alma rasga 
teu tétrico perdão que a nada apaga 
"Teu fúnebre clarão que a noite alaga..."









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