peguem meus versos e matem a pauladas
sujem no sangue de todas as mortes,
deixem aos pedaços sangrando de cortes,
lancem o que digo nas selvas queimadas.
sujem no sangue de todas as mortes,
deixem aos pedaços sangrando de cortes,
lancem o que digo nas selvas queimadas.
joguem ao sangue da Terra acabada,
cacem minha alma em covardes esportes,
tenham meus versos mesmíssima sorte
que os seres do mundo extintos por nada.
não quero estar em mundo longe dos meus
acabem comigo me atirem aos sinos
e que eu caia baleado aos pés de Deus.
ah mas irão voltar nossos destinos
sempre retorna o que se manda aos céus:
os meus versos e os selvagens felinos.
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