já quase nada
nada a ser dito.
a quem?
a homens que não leem
a homens que não lavam
não há preço que pague
nada a ser dito.
a quem?
a homens que não leem
nem as cartas do seu destino
se (r)indo em seu cagar
se (r)indo em seu cagar
digo, em seu andar
infinito.
a homens que não lavam
digo, que não leem
nem as palmas das suas mãos
deixar uma palavra que fique?
ainda que desse
não dá mais tempo
para piquenique
não há preço que pague
escrever para ninguém
dizer como se não houvesse
dizer como se não houvesse
olhar como se não soubesse
"teu fúnebre clarão que a noite alaga"
e eu já (a)paguei a tudo:
a minha tempestade
já está relâm...
paga.
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