ela que sempre esteve do meu lado
e na paz me passava a mão no rosto
ela sabia do meu sol já posto
e que de vinho eu era consolado
só ela aceitou sangue no meu fado
e sempre amou o meu olhar de corvo
e agora que só o não eu absorvo
me declarei por ela apaixonado
ouço Brahms e Schubert demais
doença que sempre me tornou mais forte
me encheu a vida de fins e finais
só ela lambe o fundo deste corte
e me chora amor entre coisa e tais...
me emociono ao ouvir seu nome: Morte.
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