sou eu que tardo no que sinto
ou é o campo que se nubla com meu sangue
seco e indistinto?
noite que te atrás
o que é que tu me trazes?
e que olho de horizonte
me olha desde o ontem
entre o que vento
e o que silêncio do monte?
sendo humano não posso nada:
só as aves é que auroram dias
só as árvores é que longinquam estradas
sou o que vejo
quando me sinto no que som
e o que não sou
está sendo no que fiz
e o que não fiz
estava feito no que sou
Nenhum comentário:
Postar um comentário