Meu compositor favorito não é Beethoven. É Brahms. Questões de afinidades. Beethoven está em segundo lugar na minha preferência, seguido de Bach. Mas desde sempre considerei Beethoven, assim como muitos outros amantes da Música Erudita, como o maior gênio musical que já existiu, capaz de, quase sozinho, realizar uma das maiores revoluções artísticas da história. O gênio alemão, nascido em 16 de dezembro de 1770, não só criou uma nova forma de expressão, não só estabeleceu as bases e levou ao auge o Romantismo musical, como também criou música universal da mais absoluta profundidade e riqueza interpretativa, ainda hoje não superada. E nunca mais o será. Em 2012 escrevi um poema indigno do mestre, mas foi o que consegui fazer em sua homenagem. Agora, republico-o:
(Não-)Palavras a Beethoven
és Tu,
que só dizes
ao que é:
de Ser
a Ser
quanto a mim
que não sou meu eu
não digo palavra
só verso
do nada
que o que música
é silêncio
sublimado em Verbo
e em Verdade
calada
o teu
é um arquetípico
de ideia-alma
substância-essência
síntese e única
em cada toda nota
ao que se consciência
não mais
que se há mais
é a-final.
o que
em tua música há?
tudo aquilo
que o (não-)homem
jamais será?
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