o que será
será quando o é deixar de ser
e ponto.
fazer-se tabula rasa
e brasa
da lavoura que deu em nada
e plantar do nada
a próxima lavra
já dizia Picasso
que criar é destruir no antes
limpar o terreno
para plantar-se um outro outro
que será pleno
quando houver
e quando ouvir
o que for som de adiantes
tempestade que varre o que é tarde
teu cheiro que som sem alarde
joga ao não o que já (outra) era
tempestade que é o vir do que
espera...
a destruição é a mão do que há-de
e há de surgir uma outra
outrora de (human)idade
2 comentários:
A destruição em seu poema reconstrói ;)
Fazia tempo que não aparecia. Tudo muito bem alinhado e instigante como de costume.
Postar um comentário