agora que a humanidade morre
(digam o que quiserem,
mas a humanidade morre...)
que a humanidade morre,
não há mais porque
buscar o que é mortal...
por isso busco nos teus olhos
os sóis que possam brilhar atrás deles
(que os sóis são quase imortais...)
e nas lágrimas que talvez derrames
irei buscar as mais potentes dores
(que as dores não se findam jamais...)
e em tua boca de que o verbo lanças
encontrarei talvez a música
(que as notas são artes mais divinais...)
e no que pulsa em teu peito e veias
buscarei tudo o que for ânsias
(que as ânsias é que mandam sinais...)
e no que dorme no que for teu sono
alcançarei teu pesadelo e sonho
(que os sonhos é que são eternais...)
e no que viver em teu corpo em chama
me queimarei no que for tua alma
(que só a alma significa algo mais...)
11 comentários:
Reiffer!
Quanta intensidade e beleza neste poema!
Destaco o que está entre parênteses, como um poema dentro de outro.
Mas a humanidade morre, e lentamente. Não há mais cura.
Forte abraço, poeta!
Mirze
Meu querido Poeta
Em silêncio te ouvi...adorei o teu lamento.
e no que viver em teu corpo em chama
me queimarei no que for tua alma
(que só a alma significa algo mais...)
Belo
Beijinhos
Sonhadora
Mas "nesta" Alma e em quem a buca não morre a Humanidade.
Abraços, Reiffer!
Intenso!
Beijos.
Sublime!
de tirar o fôlego!
parabéns!!
É de uma sensibilidade enorme seus poemas.
É é disso que a humanidade está precisando para não morrer...
bjssss
Sem dúvida nenhuma que a Alma arde em todos os Seres
Arrepiou... Nem convido vc pra ir ao meu blog de poemas pq n chega nem aos pés do seu...
Uau! Adoro esse romantismo visceral, que nos fere na carne.
Beijo.
busca eterna na alma de teu poema.
http://terza-rima.blogsspot.com/
Muito bom! Seu blog é show!
Passa lá no meu, se gostar, siga!
beijão!
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