adeus
graça
aos gracejos estúpidos
do homem ingrato
a pena que tenho do homem
afunda como o branco da pena da garça
no negro do óleo que escorre
sem graça nenhuma
vai-te em graça
como símbolo gracioso
de tudo aquilo que morre:
a Deus
garça
e o que resta
à humanidade (in)graçada?
a des...
graça.
9 comentários:
Um espaço de reflexão aqui, poemas sempre de conteúdo.
Beijo.
Esse poema tem cara de fado. Adoro fados também.
Abraço Alessandro
Reiffer, o poema carrega certa indignação, que bem transformaste em poesia.
bjs.
Passando para deixar um abraço e BFS.
sonia
Inteligentíssima e surpreendente a construção deste poema. Meus parabéns!
Um poema muito profundo e reflectivo, gostei muito.
beijinhos
Fantástico o jogo com que você fez com as palavras, além, é claro, do teor de seu poema. É lamentável a situação da humanidade, gera sim indignação - muita - e tristeza por um posicionamento tão medíocre de seres tão repletos de potencialidade, a qual deveria ser usada na realização do bem e de um mundo melhor.
Mais uma vez, belo trabalho! Abraço.
Muito bom o jogo com as palavras.
É assim: enquanto uns brincam com a vida, outros, com a poesia.
Não foi Nietzsche quem disse que os poetas sabem se consolar sempre?
Com amizade,
Interessante o jogo que fizeste com as palavras, trazendo no seu intimo uma subjetividade fascinante meio que sobre o futuro da humanidade do ponto de vista de um misantropo.
Aryane Pinheiro
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