I -
o que de ti
me mostras
não é o que vejo...
o homem nunca está
onde está
ou é medo
ou é saudade
ou é desejo
II
- aquilo
que o homem faz
ele nunca faz
estando em cem por cento:
aquilo que o homem faz
ele o faz
já estando
(em querer ou receio)
no próximo momento
III
- as pessoas
pre-ocupam-se tanto
que nunca se ocupam
com o seu tanto
3 comentários:
Muito bonito este poema, tanto pela verdade que carrega como pela forma em que as palavras se organizaram.
Tenho uma dúvida: Devo chamá-lo de Al Reffein? Qual é o seu nome?
Abraço!
Desculpe-me, Al Reiffer. Eu havia escrito seu nome errado.
Até mais!
Uma visão dolorosamente verdadeira.
Adorei.
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