Sol, economizas-te
não te sejas...
para que fazer que acordem
os que não ouvem acordes?
mulambentas
múmias humanas
marionetes mancas
mecânicas
aquelas
no que resta
do que são elas
entre poeiras
esteiras
e cadelas
em seus vazios
cheios de nadas
aos sorrisos
de vidas falhadas
enfeites
entre as duas orelhas
intervalos das cabeças
retardadas
Sol, para que iluminas?
que luz entrará
pelos porões de ratos
( inúteis fúteis trabalhos)
dos humanos corações?
o coração...
este músculo gorduroso
entre estúpidos pulmões
Sol, não acorda
essa gente...
pois verás aqueles olhares
(restos hospitalares)
de almas que se lepraram
e perderam todos os dentes
Sol, basta de clarear
o fundo da nossa decepção
deixa-nos e vai além...
para que nascer para todos
se o todos
é pouco mais que ninguém?
*Poema reelaborado e respostado.
2 comentários:
Siento como si el sol hubiese perdido su fuerza... abrazos infinitos!
E acho que um dia as pessoas irão se preocupar se ele nascerá ou não!
Aqui na minha cidade ele podia aparecer um dia sim, dia não que continuaria quente kkkk
Grande beijo!
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