a humanidade erra
quando só considera luz
o que sendo
como luminoso
há vezes
as belezas mais profundas
estão na escuridão da mata
e não no campo
aberto em sol
o sublime é o fruto
da tragédia do gênio
dizer-se que um sorriso
é sempre bem-vindo
seduz...
mas para
quem vive na seca
não o sol
mas a tempestade
é que é a luz
2 comentários:
"há vezes
as belezas mais profundas
estão na escuridão da mata
e não no campo
aberto em sol"
Concordo muito com suas palavras, Reiffer. Por vezes a tempestade vem para acalmar e não para alvoroçar!
Beijos :)
Bela dialética poemática
a tempestade é o fruto vermelho
do mandacaru
é o canto do carão
é o escuro que se faz
clarão
a mata escura guarda
a clorofila do sol
mui lindo poema
com um cordel estendido
no meu coração.
Luiz Alfredo - poeta
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