quando estiveres Morto
ao ponto
de deixar de existires
(e estás quase
como quando em um ponto do céu
desaparece uma ave)
então estarás no ponto
e voltarás ao ponto inicial
ao ponto mínimo branco
brotado entre o negro dômino
de uma roda de filosofia oriental
Fênix e Reis
renascem das cinzas
e nunca perdem a majestade
(o reinício é o muito tarde)
que importa
que falem de isso e de aquilo
ou de aquele e de esse?
como se passando do ponto
da meia-noite
fatal
natural
infinital
não amanhecesse...
5 comentários:
Tenho medo da morte... É tão conhecida , e ainda é mistério.
Reiffer, me perdoe pela ausência desses dias. Ando meio down...
Mas estou tentando um up! rs.
A morte é apenas um poema
que não pode ser escrita
com dedos confusos
repletos de vida
como os meus
mas com a própria morte
é uma pena não estar vivo
para lê-lo
Belo poema poeta
nos leva a pensar neste voo
misterioso
mas com a esperança
de um renascer nas asas
no Fênix.
Luiz Alfredo - poeta
Muito bom, Reiffer!
Nunca se sabe se o dia começa renovando-nos ou findando-nos.
Gosto muito de te ler!
Beijo.
Meu querido Poeta
As palavras são ruas para a eternidade...e mesmo depois da morte do corpo, elas vão continuar, não dentro de nós...mas nas memória de quem as lê.
Como sempre ler-te é atravessar o tempo e o espaço.
Beijinho
Sonhadora
(o reinício é o muito tarde)
Um belo poema que convida à reflexão!
Beijo
Sónia
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