quanto mais me tento acertar
mais me alongo do acerto
se me aproximo me fito entre o longe
e na distância me visto de frio
como o poço que é sempre mais poço
quanto mais está vazio...
talvez porque o certo
não seja o que é acerto
nem o que mais perto
falo para um aquilo
que está num longe onde
e quando digo
é distante o que está comigo
é um sopro que ao não me responde
em que ego o meu eco ecoou pela Terra?
o que me ergue é o que me aterra...
errando pelo meu caminho
tornei-me o deus do que não sou
e matando-me o espero
deixei minha morte
no alto do cerro:
acertei-me mais
quanto mais mirei no Erro...
3 comentários:
Uau! Excelente, Al! Encontrei-me muito neste poema.
Beijo.
Sempre se fazendo valer do real significado da arte. Muito bom, Reiffer! Te convido a passear no meu blog também. Bjs :)
Muitoooo bom seu post...parabens :)
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