a luz do infinito me bate na porta
ah a luz do infinito me bate com a porta
a luz que não tenho daria meu livro
vou ver se te vivo
a luz do infinito me mata minha morte
ah a luz do infinito me mata com a morte
a luz que não tenho é tudo que devo
vou ver se me escrevo
a luz do infinito já toca minha graça
ah a luz do infinito não toca com graça
a luz que não tenho me toca um noturno
vou ver se me durmo
a luz do infinito tem asas que sorvo
ah a luz do infinito tem asas de corvo
a luz que não tenho é um poço sem mastro
vou ver se te astro
a luz dos teus olhos é toda minha vida
a luz dos meus olhos é toda sem vida
a luz que não tenho me foge se corro
vou ver se me morro
2 comentários:
Percebo que você está encontrando uma fórmula para o dizer poético.
Esse teu poema a expressa com originalidade. Como eu me debato
atrás de um estilo definido, às vezes consigo, às vezes fracasso.
Nossa...
Você é muito bom...
Sempre que posso passo na biblioteca e sempre tem poemas e contos seus lá, pego sempre e leio. Te admiro muito. Eu ainda não encontrei a minha inspiração que deve estar escondida em qualquer lugar dentro de mim... Você é o tipo de cara em quem eu me espelho... gostaria de me espressar como você
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