Deveria ter iniciado essa série há muito tempo, desde 2006, quando estreei o blog. Imaginem em que capítulo estaria agora?!! Bem, antes tarde do que nunca. Ainda há, acho, tempo. "O Fim é Inevitável". E é. Não quer dizer que não possa haver um recomeço.
A verdade é, e digam o que quiserem, que o mundo, ou a civilização humana, para continuar existindo muito mais tempo, terá que se reformular. Como? Para mim, da maneira mais radical. Com a aniquilação da maior parte da humanidade. E agora? Agora dirão que sou louco, desumano, nazista, enfim, essas coisas. Louco, talvez, desumano e nazista, não. Seria desumano se afirmasse que algumas pessoas devem decidir quem vai morrer e quem não vai. Quem é melhor que outros para definir? Alguns estão certos que são. Inclusive há muitos por aí pregando, direta ou indiretamente, o extermínio de determinados "tipos de gente". Aqueles que "não prestam" Talvez, os que pregam tal ideia sejam os que mereçam ser exterminados.
Não é nada disso o que quero dizer. É bem mais simples. Ou não. Não é a humanidade, caduca, cega e inconsciente, que vai determinar quem morre. É o planeta. As forças da natureza, o equilíbrio a que sempre tende as leis naturais e cósmicas. Ou morre parte da humanidade ou morre todo o planeta. E ele não vai permitir que um ser vivo ao qual ele dá vida e sustenta seja o seu carrasco.
De modo que o Fim é inevitável. O blog pretende, com este série, apresentar fatos e questões que compravam que o ser humano está levando o planeta a tomar uma atitude radical. Aliás, ele já iniciou com sua atitude. Muitos fatos já publiquei no blog sem apresentá-los como uma série. Mas a partir de hoje será assim. Advirto que a série será trágica e dolorosa.
A matéria abaixo retiro do Correio Braziliense. Clique aqui.
"O massacre de elefantes na África e o comércio de marfim na China estão fora de controle e podem levar à extinção dos animais que vivem em liberdade no período de uma geração, advertiram nesta terça-feira defensores do meio ambiente.
Quantidades de marfim cada vez maiores são vendidas em um número crescente de lojas de luxo na China, denunciaram em um relatório conjunto as associações Save The Elephants e The Aspinall Foundation, ressaltando que mais de 100.000 elefantes do continente africano foram sacrificados entre 2010 e 2012.
A explosão da demanda de marfim na China - onde o preço varejista das presas dos elefantes triplicou em quatro anos, desde 2010 - desencadeou uma expansão do comércio de marfim contrabandeado que provocou o massacre dos elefantes da África", explicaram estas organizações no relatório, publicado nesta terça-feira em Nairóbi.
A caça de elefantes, assim como a dos rinocerontes, aumentou consideravelmente nos últimos anos na África, alimentada pela forte demanda de marfim e de chifres na Ásia, onde são buscados por seu aspecto decorativo ou por suas supostas virtudes medicinais, alcançando preços astronômicos que atraem grupos criminosos internacionais e grupos armados.
Os pesquisadores das duas organizações não governamentais visitaram dezenas de lojas e fábricas na China, o principal centro de transformação de marfim.
Segundo este documento, o número de lojas de marfim registradas passou de 31 em 2014 a 145 no ano passado, enquanto o número de fábricas de transformação do marfim passou de nove a 37 no mesmo período. A venda ilegal de marfim em lojas sem licença progrediu ao mesmo ritmo."
Em breve, o capítulo 2.