e com ele vinham todos os que já não
(apesar de antipático
era meu melhor amigo)
e falamos como se insanos
entre um trago de água quente
(daquela, água ardente)
e um prato de sangue com feijão
e alguma coisa não estava bem
(era como se um algo me olhasse além
ou de frente)
e gritei
- oh Ser do que me era
para onde foi o teu sempre?
e agora qual dos sete é que me é?
entre uma e outra ironia
naquele ambiente doentio e brutal
era vasto o cheiro de extinto e de ferro
quando uma voz
me sorriu estranha
(e o Caos me servia
outro gole negro de canha)
era o Horror que me perguntava
se (r)indo:
“mas por que mesmo
amar
não está mais na moda?”
- ah, sei lá, é que... (respondi)
é foda!
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