é quando ouço
aquela sonata de Schubert
que um cavalo
vem bater na minha porta:
então estranho o peso
dos olhares dos sapos
e escrevo poemas (que) não-sãos
há algo de Poe nunca-lido
e uma desolação de silêncio
de não-flauta na mata
é uma sentença
de um quadro de Bosch
que não me sai
do que pesadelo
é um sonho de um sol
cada vez mais ao norte
um vento do antes
grande ave
que plana em correntes
carta
com selos vermelhos
planeta
por trás dos espaços
e a ponta de um dedo em um dedo
como se fosse um sinal...
há algo do que já é tarde
e a iminência de um vasto final...
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