não concedo
não sou
de concessões
nem de um
nem de outro tipo
evito
suavidades
e atos
que voltam atrás
aliás
não agrado
não dou o braço
(talvez só
(talvez só
para a dança...)
não busco a paz
não mais
(quem é pacífico
me cansa)
não me retrato
nem retrocedo
(se um dia o fiz
eu me arrependo)
não dou ouvidos
nem ouço motivos
radicalizo
definitivo
e com deboches broncos
as babetes
babadoras de botas
eu ironizo
e também não perdoo
não alivio
ou contemporizo
mas se me juram
o contrário
é claro
que não acredito
faço miséria
e mau poema
*Poema reelaborado e republicado.
3 comentários:
Gostei!
Tá bom, então... mas eu gosto assim mesmo.
"Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
Achei tão simpático seu manifesto antipático.
http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
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