um corvo sino batia
eram fúnebres da tarde
a hora dos lobos massacrarem ovelhas
e amei pela tempestade
um martelo esmagava as rosas
e derramava as ondas vermelhas
vinham nuncas madrugadas
cheirei sangue no ventre das luas
corriam sonhos das tuas pernas nuas
Deus debochava os meus medos
as onças engoliam as fadas
Satã cantava os teus dedos
o sol sorria desgraças
e de noite em noite eu caía
(tu muito bem o sabes)
no mortal inútil da poesia
eram fúnebres da tarde
a hora dos lobos massacrarem ovelhas
e amei pela tempestade
um martelo esmagava as rosas
e derramava as ondas vermelhas
vinham nuncas madrugadas
cheirei sangue no ventre das luas
corriam sonhos das tuas pernas nuas
Deus debochava os meus medos
as onças engoliam as fadas
Satã cantava os teus dedos
o sol sorria desgraças
e de noite em noite eu caía
(tu muito bem o sabes)
no mortal inútil da poesia