tudo que se vai som sobre o que é mim
tudo que se esvai toca-me de fim
aos corvos dentre cósmicos sangrando
meus olhos mágoam cada vez mais cantos
sonatam por saturnos serafins
sinto as galáxias que derramam sins
sobre as distâncias dos finales tantos
violinam pelas névoas as finadas
se urânia minha febre pelos mares
torno as palavras em aves aladas
pra que percorram os mais findos pulsares
e beijem teus nuncas sem dizer nadas.