deixar cada verso como se fosse
versar cada fosse com uma foice
e após plantar aquilo que não tenho
colher do nada o nada que não sou
versar cada fosse com uma foice
e após plantar aquilo que não tenho
colher do nada o nada que não sou
o que queres será feito não sendo
morto do que fracasso vencerás
terás aquilo que talvez não queiras
não conseguindo cumprirei ao erro
sabes como obrigar deixando livre
do horror retiras as sublimes causas
de vão sacrifício se revela o alto
do que não veio surgirá teu sim
saber a sangue o que devo conheço
há luz que nasce em tudo que se perde.
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