14 fevereiro 2018

Poema Bem Longe

aquilo que não. que não o quê? que não tudo:
desde o distante até o infinito
tudo o que negar e que for noturno
aquilo que é sem que seja aonde for
o longínquo que é o que está aqui dentro
o que nunca em nunca nenhum momento
sonho que sonha o meu irreal
o outro lado do que nem me lembro
mas conheço como sendo
além-me-ar estando aqui
pelo sono de noites que não foram mas vivi
névoa que escondeu meu nada
olho que não tocou minha visão
fuga de tudo quanto fosse possível
ao voo do que não me fui
em galáxias de imaginação
o  mas do que me distância
em longos por estrelas fundas
mãos pelo éter sem sê-los
luz de ausências em lunares horrores
que terminam em um sempre
e começam em um fim...

aquilo que não
é o que me sim

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