o que há por trás dos entes
do ventre da mata
que a manhã
desentranha e mata?
é isso talvez que me alta:
ver que o que há
(sendo ou não comigo)
vai em frente
numa cósmica noite
mais longa mais funda mais vasta
há o sempre haver da noite
e os seres que no atrás da mata
não existem entre os que não entreveem
trago no meu ser
como quem traga
grandes goles de álcool-éter
essa desestranhada estrada
que assim como eu:
é culpada!
em sempre haver a Noite...
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