aquilo que não
que não o quê?
que não tudo
desde o lá ao agora
que não está
aquilo que ser
sem que seja como sendo
o longínquo de um algo de dentro
o que nunca em nunca momento
sonho que sonha o meu real
o outro lado do que não o outro
além-me-ar estando aqui
pelo sono do teu quintal
flor que cheirou o meu gesto
sem tocar a minha mão
fuga invisível de um verso
ao voo do que não me fui
em estares de imaginação
o mas do que me distância
e longos pelos teus cabelos
olhos no éter sem sê-los
que terminam em um nada
e começam em um fim...
e tem também o outro lado
que é aquilo que sim
Nenhum comentário:
Postar um comentário