que sonho que eu sou quando eu for-te
no que eu deixei-me em que parte
se tanto eu partia em nos ver-te...
nem chuva não cai mais dos mares
não tenho onde é que vou por-me
ou deixar-te a quem não achar-me
se tanto vi o céu não mais ser-me...
nem lago sai mais dos cantares
a rosa pairou-me em horror-te
beijá-la é o dever-me de arte
se tanto li o som do que verte...
nem sangue sai mais dos olhares
que sonho que eu sou quando há mor-te
no que eu deixei-me em que amarte...
5 comentários:
Lindo, incrivelmente lindo, quanta musicalidade! Uma obra-prima! Bjos
Que magia!
um dos meus preferidos dos seus, belíssimo!
abraço
Belíssimo mesmo,sensacional trabalho com a linguagem.
Não encontrei a palavra certa para descrever... rs Perdoe-me, mas acho que basta.
Saudades daqui!
Beijos meus...
PS: Há um aviso em meu blog, se der, seria muito bom que lesse. Agradecendo de já!
Que sonho é esse que sonhas em ser-te?
Que sonho é esse que és em sonho?
Uma chuva de sonhos que cai do mar, de olhos que não podem sonhar...
Lindíssimo poema, o teu Reiffer!
Teu estilo é marcante.
beijos.
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