quando a estrela não brilha
o sonho reflete ao contrário:
segredo jamais segregado
tornou-se o fim da glória de César
o que era de César
a César nunca foi dado
um adeus ao vermelho de sangue
da capa derramada no peito
se colocares ao espelho o que digo
verás que o que é dito não é o que é escrito
e não há outro jeito
é que a estrela caiu dentro em um lago
quando a colhi para ir mais ao alto
e quando a estrela é sem luz
o sonho reflete invertido...
o legionário caiu do cavalo
e o digo em palavras do fim ao começo
do sonho só o s é bonito...
se o beijo osculou-se de um corvo
em angelical adejo
em angelical adejo
sempre a maldição se assoma:
Nunca Mais um poema de roma.
6 comentários:
Nevermore, nevermore...
Agradável poema.
"segredo jamais segregado
tornou-se o fim da glória de César
o que era de César
a César nunca foi dado"
Gostei muito desta parte.
Que poema mais lindo!
É bom te ler ao amanhecer!
Beijo.
Os fatos sempre são diferentes da narrativa oral que por sua vez é diferente da escrita e mudam com o tempo e com quem escreve ou conta.
Agora, que Cesar se deu mal isso se deu e com ele o sonho do império romano começou a ruir. Que bom que nada perdura!!
abraços
Me encantaron tus versos.
Besos.
Foi sem duvidas uma época poética... adorei esses versos!
E o que era de César, de César foi tirado...
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