cai lento em sentimento sobre os olhos
óleos do sono imenso e leva embora
ao fecho da hora em véu sanguinolento
olhos do sonho tenso em larga espera
cai como sangue à hora dos avisos
sons de aviso em imensos que tu sentes
cai lento com o sonho impercebido
sangue do que espera entre a hora calma
óleo do sono denso que te tensa
olho que fecha e o sino não percebe
tudo que vem com véu e sangra embora
prenúncio que se vai no que se sina
sono lento que cai no que é humano...
(Nas imagem, o quadro "O Pesadelo", de Füssli)
15 comentários:
gostei do seu blog. estou seguindo
passa no meu tbm
um bjãO
♥
Forte e marcante!
Muito bom
nossa
Sempre caio feliz diante dos teus versos fortes, na esperança que eu, um dia, não seja imperceptível a eles.
Um bj querido amigo
Essa pintura é impressionante.
O incubo. O enfrentamento do inconsciente, anjos e demônios. O poema é quase um mantra, Alessandro; lido em voz alta fica ainda mais musical, mais hipnótico.
É como se o poema e a pintura se complementassem.
Belo e assustador.
perfeito jogo de palavras..
amei Reiffer..
beijos..
Marcante!!
Beijos
Meu querido
Anjos e demónios...o inconsciente na consciência de ser.
Dirão alguns..."loucura de poeta" mas é apenas grito.
beijo
Sonhadora
Muito bom. Abraço.
forte.
Um beijo
muito interessante seu blog gostei!
seguindo*-*
MARAVILHA, Reiffer!
Quantos sentimentos e avisos nos são imperceptíveis, embora importantes!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirze
Nossaaaa !!!
Que escorrer do sono mais poético !
Bem profundo, bem difícil de se interpretar !
siga-me que estou te seguindo ! ( please )
valeu !
Uau! Sufocantemente belo... ufa! Terminei o poema já sem ar...
Beijos querido. :)
Lindo fim de semana pra vc!
Bonito ritmo e encadeamento do poema, trazendo o sono o sonho a inconsciência o distante e quase imperceptivel temor.
Gostei
beijos
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