há quatro porquês
que faço-te a mim
e faço-me a Ti
de quatro porquês sem princípio nem fim
porque silenciar não posso
porque te gritar não devo
além de tudo que pergunto ao mundo
além do todo que responde e afundo
neste meu poço onde tudo posso
neste meu posso com um porquê no fundo
por que a vida se viver não há?
por que esta alma se a alma foi?
por que a arte se minha arte só?
por que meu sonho se teu beijo não?
só um olho em verbo
que nada ganha e tudo vê:
uma verdade em dúvida...
por quê?
2 comentários:
Muito bom este. Parabéns a quem escreveu. Serei um leitor desse blog. Parabéns.
É bom escrever, não é?
abraços!
Passamos a vida toda perguntando o porquê disso, o porquê daquilo!
Às vezes as respostas são tão óbvias, e ainda assim continuamos a perguntar, a procurar respostas...
Gostei do texto, parabéns!
Grande abraço
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