tu és o último canto
do conto eterno em que conto
em que me encontro e retorno
e sempre em torno ao meu rosto
o teu encanto me conta
o que pra sempre me resta
o que deixei de meu rastro
tu és o último conto
em que pra sempre te canto
e pelo céu eu me arrasto
revolto eu volto no entanto
com tudo o que é de minha conta
um vulto em vida e revolta
conta comigo em tua volta
conta comigo os meus olhos
vê como eles são tantos
e como paguei minha conta
olhando acima da lama
no canto daquele que ama
a saída de tudo é a Alma
Um comentário:
Ótimo poema.
Postar um comentário