O que realmente me preocupa não é saber se a estátua do Aureliano foi quebrada por acidente ou por vandalismo, se era de boa qualidade ou não... Não é saber se Santiago merece o título de Terra dos Poetas ou se não merece. Para mim isso não tem a menor importância. Eu não estou nem aí.
O que merece a minha preocupação de verdade, por exemplo, são duas notícias que saíram no jornal Correio do Povo. A primeira afirma que o aquecimento global prossegue firme e forte, apesar de muitos cegos insistirem em negá-lo (é incrível saber como há pessoas que só se dão conta das coisas depois que o teto da casa desaba sobre suas cabeças). Segundo a notícia veiculada no jornal no dia 26/02, o derretimento nas geleiras dos polos Norte e Sul está sendo mais rápido do que o previsto, provocando o aumento do nível dos mares. Foi elaborado um documento por milhares de peritos onde consta que "o aquecimento na Antártida é muito mais extenso do que o previsto e que o derretimento do domo da Groenlândia está se acelerando." Segundo os peritos, já são percebidos "índices de mudanças nas correntes marinhas capazes de produzir um impacto gravíssimo sobre o sistema climático." Esses são os fatos. O resto é conversa fiada.
A segunda notícia que me preocupa é sobre os nossos bugios, tão cantados em verso e música pelos artistas gaúchos e já um dos símbolos naturais do pampa. Pois segundo notícia publicada no Correio do Povo em 27/02, os macacos roncadores estão próximos da extinção no RS. E não é somente devido à febre amarela. Já foram encontrados quase 1.100 bugios mortos no interior gaúcho (um número absurdo, um massacre), mas somente foi confirmado o vírus da febre em 13 deles.
Claro que em vários dos animais o estado avançado de decomposição impediu a análise, mas em muitos outros a causa mortis ainda é desconhecida. Os biólogos acreditam que muitos foram mortos pelo próprio homem, que na sua ignorância e perversidade pensam que são os bugios os culpados pela febre amarela. Na verdade, o culpado pela doença é o homem mesmo, que devastando as matas e causando o aquecimento global cria condições para a procriação dos mosquitos transmissores. Isso sem falar nos bugios que são vítimas da fome, por falta de matas, e dos agrotóxicos.
Quando vou às terras de meu tio na região do rio Itacurubi, sempre ouço seus roncos, procuro-os na mata e sempre os vejo. Lá, nas terras de meu tio, não foi encontrado nenhum morto, até agora. E lá não há os perversos ignorantes que os matam. Na foto acima está uma família de bugios que encontrei na região do rio Itacurubi (clique para ampliar).
São esses tipos de coisas que me preocupam. O resto não vale a pena nenhum um pouco, é perda de tempo.
O que merece a minha preocupação de verdade, por exemplo, são duas notícias que saíram no jornal Correio do Povo. A primeira afirma que o aquecimento global prossegue firme e forte, apesar de muitos cegos insistirem em negá-lo (é incrível saber como há pessoas que só se dão conta das coisas depois que o teto da casa desaba sobre suas cabeças). Segundo a notícia veiculada no jornal no dia 26/02, o derretimento nas geleiras dos polos Norte e Sul está sendo mais rápido do que o previsto, provocando o aumento do nível dos mares. Foi elaborado um documento por milhares de peritos onde consta que "o aquecimento na Antártida é muito mais extenso do que o previsto e que o derretimento do domo da Groenlândia está se acelerando." Segundo os peritos, já são percebidos "índices de mudanças nas correntes marinhas capazes de produzir um impacto gravíssimo sobre o sistema climático." Esses são os fatos. O resto é conversa fiada.
A segunda notícia que me preocupa é sobre os nossos bugios, tão cantados em verso e música pelos artistas gaúchos e já um dos símbolos naturais do pampa. Pois segundo notícia publicada no Correio do Povo em 27/02, os macacos roncadores estão próximos da extinção no RS. E não é somente devido à febre amarela. Já foram encontrados quase 1.100 bugios mortos no interior gaúcho (um número absurdo, um massacre), mas somente foi confirmado o vírus da febre em 13 deles.
Claro que em vários dos animais o estado avançado de decomposição impediu a análise, mas em muitos outros a causa mortis ainda é desconhecida. Os biólogos acreditam que muitos foram mortos pelo próprio homem, que na sua ignorância e perversidade pensam que são os bugios os culpados pela febre amarela. Na verdade, o culpado pela doença é o homem mesmo, que devastando as matas e causando o aquecimento global cria condições para a procriação dos mosquitos transmissores. Isso sem falar nos bugios que são vítimas da fome, por falta de matas, e dos agrotóxicos.
Quando vou às terras de meu tio na região do rio Itacurubi, sempre ouço seus roncos, procuro-os na mata e sempre os vejo. Lá, nas terras de meu tio, não foi encontrado nenhum morto, até agora. E lá não há os perversos ignorantes que os matam. Na foto acima está uma família de bugios que encontrei na região do rio Itacurubi (clique para ampliar).
São esses tipos de coisas que me preocupam. O resto não vale a pena nenhum um pouco, é perda de tempo.