Luís Carlos Heinze, sim, aquele mesmo sempre tão bem votado em Santiago, que frequentemente aparece em fotos da nossa imprensa acompanhado por amigos santiaguenses felizes e sorridentes, famoso por defender com unhas e dentes um Código Florestal perverso e por ter afirmado publicamente que quilombolas, índios e gays são "tudo o que não presta", está entre os acusados pelo doleiro Youssef de envolvimento em um esquema de corrupção investigado pela Operação "Lava-Jato".
Ele e mais 5 políticos gaúchos, TODOS do PP. São eles: Jerônimo Goergen, José Otávio Germano (falando em Germano, alguém lembra da CPI do DETRAN?), Afonso Hamm, Renato Molling e Vilson Covatti (ex-deputado).
Aliás, dos 47 deputados federais a serem investigados, 32 são do PP, Como diria o Kiko do Chaves: "Que coisa, não?", Leia o que disse o doleiro Youssef:
"QUE os valores eram entregues semanal ou quinzenalmente aos líderes do Partido Progressista em Brasília; QUE cada um dos líderes do Partido recebia, por mês, entre R$ 250.000 e R$ 500.000, a depender do recebimento do mês; QUE os líderes eram NELSON MEURER, MÁRIO NEGROMONTE, JOÃO PIZZOLATTI e PEDRO CORREA; QUE para o restante da Bancada era entregue uma média de R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão por mês, que seria dividido pelo líder do Partido Progressista; QUE nem todos da bancada receberam; QUE dentre os deputados que o declarante tem certeza de que receberam valores estão GLADISON CAMELI, ARTHUR LIRA, JOÃO LEÃO, ROBERTO BRITTO, PADRE JOSÉ LINHARES, ROBERTO BALESTRA, SANDES JÚNIOR, WALDIR
MARANHÃO, LUIZ FERNANDO FARIA, AGUINALDO RIBEIRO, DILCEU SPERAFICO, EDUARDO DA FONTE, ROBERTO TEIXEIRA, SIMÃO SESSIM, JERÔNIMO GOERGEN, AFONSO HAMM, JOSÉ OTÁ-
VIO GERMANO, LUIS CARLOS HEINZE, RENATO MOLLING, VILSON COVATTI, CARLOS MAGNO, ALINE CORRÊA, MISSIONÁRIO JOSÉ OLÍMPIO, LÁZARO BOTELHO..."
Bom, agora, vamos acompanhar ATENTAMENTE as investigações...