e abre portas para os outros cosmos
um ser inunda entre os sons meus olhos
e abre sangas pelos astros longos
a morte lê sobre os nãos dos poucos
e abre sangue sobre os gênios loucos
minha ânsia mágoa entre amor de corvos
e abre sinas pelos fados tortos
um sinal nasce entre os sonhos mortos
e abre um lago para os outros sonos
nascem aves de uma flor de esgotos
e abrem almas entre beijos mornos
há um buraco-negro entre mãos aladas
e eu ressurjo deste mar de nadas