eu sou o que me anda pelo que passa
e vejo os sons se porem no horizonte
levo o vinho de um beijo em minha fronte
e um denso de mares na minha taça
e vejo os sons se porem no horizonte
levo o vinho de um beijo em minha fronte
e um denso de mares na minha taça
sou o que aspira por entre a fumaça
e atira a moeda aos rios de Caronte
testemunha do trágico desmonte
de todos os sonhos da humana raça
cheiro o silêncio de abutres nos lagos
das cruzes sinto meu lábio que escorre
e se mistura ao charuto que apago
flores de sangue ao imenso que morre
e o sol flui entre teus olhos que trago...
o fim do mundo domina o meu porre.
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