nós vamos destruir a tudo
não vai sobrar pedra sobre pedra
nem planta sobre planta
nem prado sobre prado
nem corpo sobre corpo
nem planta sobre planta
nem prado sobre prado
nem corpo sobre corpo
nós vamos consumir a tudo
seja o que nasce cresce ou anda
o que voa nada ou canta
folha por folha arrancada ao pó
sangue por sangue derramado ao fogo
nós vamos assistir a tudo
até ver as chamas subir pelos cabelos
até que tudo que é deixe de sê-lo
de pétala em pétala arrancada ao túmulo
olhar por olhar soterrado ao poço
nós vamos fazer ruir a tudo
não vai sobrar prato sobre prato
nem prazo sobre prazo
nem lábio sobre lábio...
só pranto sobre pranto.
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