Poema escrito e publicado em novembro de 2015. Mas parece que escrevi hoje.
derradeira decadência das massas
pela invicta derrota do que humano
vontades que naufragam ano a ano
nos fundos tormentados das não-taças
o não-haver de tudo que se faça
o em-vão irrevogável de um Engano
a esperança curvada ao desumano
nas vastas pradarias da desgraça
passo a passo de um algo que maldito
sobre as patas-arcanjos de um cavalo
entre os olhos sedentos do inaudito...
a nulidade do ato de salvá-lo
dessangra entre vermelhos de infinito
e o Horror levanta a força do seu falo...
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