um verso
vazio
de nada
de adaga
de longe
largado
ao largo
ao vago
que sangra
em adágio
por água
que pedra
nenhuma
perturba
e afaga
nem nada
o (a)tinge
no lago
sem fundo
de selva
sem sonhos
de sopro
distante
que nada
infringe
nem sábio
só silvo
serpente
de sono
se esquece
se fogo
se ascende
e ao fim
não disse
nem algo
nem vale
nem verso
nem nada
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