Já virou tradição eu postar aqui no blog, antes das festas naftalinas, digo, natalinas, o meu grandioso poema ao saco do Papai Noel. Então, aqui vai ele:
O Saco do Papai Noel
P. noel,
eis minha carta:
maior que tua barba
bem perfumada
de capital
(de fazer trança)
é a tua farsa
bem estufada
de banquetes
e palacetes
entre tua pança
de bochechas gordas coradas
de (sem) vergonha
tu só és papai,
a quem deixar
algumas notas
(e outros dotes
e outros cofres
e outras cotas)
na (pro)fundidade
do teu chapéu
P.noel
o bom velhinho
velhaco:
só ganha presente
quem tiver os dedos
sujos de besta
no meio da moeda
pra te puxar o saco
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