A ciência, não poucas vezes, é risível. Agora "provou" que poesia é mais útil para o cérebro que autoajuda. Como escrevi no título da postagem, isso é tão óbvio quanto o fato de que gatos miam e cachorros latem. A não ser que haja alguma aberração por aí modificada geneticamente.
A começar que nem é comparável autoajuda com poesia. A poesia é a mais alta, a mais nobre das artes literárias. Autoajuda nem é arte, é lixo. Mas vamos ver o que diz a nossa ciência óbvia:
"A leitura de obras clássicas estimula a atividade cerebral e ainda pode ajudar pessoas com problemas emocionais, diz estudo.
Ler autores clássicos, como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.
Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial".
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico "Daily Telegraph", mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano."
O texto na íntegra pode ser conferido aqui.
Um comentário:
Já eu acho que tudo o que já foi escrito até hoje, e tudo o que será escrito, e lido, foi, é e será autoajuda. Inclusive a poesia.
Abraços!
Postar um comentário