dente
cariado
dentre
caído
quedado
por dentro
destecla
de piano
de
cadência
de marcha
de fúnebre
de década
em década
de cágono
desmontado
a com passo
de cágado
peito
desfeido
de peido
engasgo
gago
caco
caralho
falo falhado
de falácia
de falência
a humanaidade...
farelo
e decadência.
7 comentários:
Nossa!... Pesado... e Muito bom!...
Muitas vezes as palavras precisam ser defecadas...
Beijos =)
Uau! Gostei muito da sonoridade que deu às palavras. A semelhança de fonemas...muito bem feito, querido!
Perdoe-me a falta. É a correria do dia a dia. Mas o importante é que deu pra eu passear por aqui outra vez.
Beijos :)
Uau! Crítico e forte poema! Muito bom!
Um abraço
Uma coisa meio Arnaldo Antunes? Não! Uma coisa totalmente Al Reiffer, né? Palavras cuspidas na cara doente da civilização.
O moço gosta das palavras fortes.
Isso é massa.
Beijo!
Teus versos soam inquietudes e crítica. Quanto admiro!
"A humanaidade
Farelo
E Decadência..."
Nada mais a adicionar.
Clássico como sempre, Reiffer!
Ei de lhe dizer: ainda tenho esperança pela humanidade. Aprendi desde cedo a dar valor aquilo que é desprezado e esquecido. No cago é que se encontra a fertilidade da terra, sem o cago nada seria produzido. E a civilização não teria cultivado os campos e nem semeado poemas nas gerações seguintes. É do lodo que surge a vida. Só não consigo imaginar para onde vamos, o amanhã muda sempre, só sei que vamos em passos pequenos de cágados-filhotes nesse brejo-mundo, que aos meus olhos é jardim.
Você, nobre Poeta, é Poeta dos bãos, pois toca no olhar da gente com as letras e elas rapidamente nos tocam a alma. Poemerda à Civilização é daqueles poema que germinam e trazem com ele, sementes de poesia.
Parabéns!
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