ali onde olhos
canto de noite
e um outro
canto de atrás
de um outro
olho de noite
de outro ausente
invisível de paz
sensação
do que não é
e se acima
cinza de névoa
longe vapor
de café e mágoa
vista vaziada
que se veste de nada
mar sem algo
nem alga
ausência de oceano
onde me estranho
em que não haja
o que não alma
e nem se alta
algum desígnio
propenso ou denso
e nem saudade
e nem se importa
se se enfurece
ou se acalma
um lugar ali
onde olhos
que não está
nem no cá
nem que vi
2 comentários:
Um poema que nos carrega em seu ritmo e em seu voo precipitado em algo que nem se sabe. um abraço!
Então tive a honra de receber no meu cantinho um escritor! Vim agradecer a visita...Penso que já tinha vindo de outra vez, mas de qq maneira foi um prazer ler suas "Coisas".
Beijuuss n.a.
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