12 agosto 2011

Noturno


tu...
em sono mozartiano
dormes intocata:
sonata

eu...
sorumbático sonâmbulo
vou sozinho pelo sempre
em silêncio de verso preto:
soneto

tu...
aos sons sonhos soturnos
com sinos sóis de adorno
adormeces
a dor...
preces

eu... só
pelo sereno da madru...gata:
serenata

3 comentários:

Bete Nunes disse...

Lindo poema, Reiffer.

Bravo!! Bravíssimo!

Anônimo disse...

Poema que funde fogo e cumplicidade da amante madrugada!

Unknown disse...

LINDO POEMA!, REIFFER!

Aliás a cada dia, você melhora.

Beijos

Mirze


P.S. e nada tem a melhorar quem já é ótimo!