morre o sol e nasce a lua
e o Fim em tudo flutua...
já há tão pouco a ser dito
que não há por que falar de amor
ao que é finito.
para deixar um verso que fique
é mister que eu não fique em nada
e o mistério da minha vida inútil
não passe de um passo a uma palavra
(que não disse)
suicidada...
para deixar um verso que fique
perde-se a rima do coração...
tudo o mais é ilusão.
6 comentários:
Como sempre a sua poesia deixa marcas em mim. Eu andava com saudades daqui.
Beijo
Denise
O coração cria rimas naturais que dançam em direção ao pensamento.
Um beijo amigo e parabéns
O fim é o não dito, a entrelinha, a pausa.
Grande abraço!
parabéns pelo talento...
Reiffer!
Que poema! Que o Fim flutue em todos os seus espaços com muita vida, e desperte a palavra.
Forte abraço!
Mirze
Olá! Muito prazer em conhece-lo! Muito mesmo, senti tantas coisas do que li até aqui. Até breve! :)
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