mundo que acaba:
e uma torre tão alta
ao alto ao longe me chama
em chamas meus olhos se aclaram
clara tua voz que me encanta
e o mundo ao nada se esvai
não posso ir-me sem ver-me
sem tocar na janela que cantas
asa de fim nos versos nasceu-me
nos céus me sonho em teu sonho
some-se nuvem em teus olhos
não posso temer ter-me em voar
em gotas de lua gelou-se meu sopro
vento de morte caiu-me em castelos
teu castelo em noite inflamada
na torre, só, tua palavra de febre
aprisionada...
3 comentários:
O final desse poema foi muito bem feito, é de muita importância saber disso.
Agora, vá lá ter com os corvos da madrugada, ficou muito bom!
Ah, que lindo! Muito bom.
Sua página é um descanso, mano blogueiro poeta.
Muito boa sempre sua poesia.
Paz e bom humor, sempre
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