40 milhões de litros de óleo derramados no mar no litoral dos EUA. Isso por enquanto, porque calcula-se que o derramamento prosseguirá por meses. Meses!
Pode ser esse o MAIOR DESASTRE AMBIENTAL DA HISTÓRIA DOS EUA. E um dos maiores da história da humanidade.
Já estou vendo os milhões de peixes e outros seres marinhos mortos. A vegetação de uma reserva de vida totalmente aniquilada. As milhares de aves e os milhares de ovos dessas aves mergulhados no óleo. Isso sem falar nos répteis. Sem falar nos anfíbios. Sem falar nos mamíferos. Inclusive o homem. Mas o homem... O homem merece.
O mar doente por anos. Talvez, para sempre. Quantos desastres desse tipo já ocorreram? E quantos ainda ocorrerão? Cada vez piores.
Pode ser esse o MAIOR DESASTRE AMBIENTAL DA HISTÓRIA DOS EUA. E um dos maiores da história da humanidade.
Já estou vendo os milhões de peixes e outros seres marinhos mortos. A vegetação de uma reserva de vida totalmente aniquilada. As milhares de aves e os milhares de ovos dessas aves mergulhados no óleo. Isso sem falar nos répteis. Sem falar nos anfíbios. Sem falar nos mamíferos. Inclusive o homem. Mas o homem... O homem merece.
O mar doente por anos. Talvez, para sempre. Quantos desastres desse tipo já ocorreram? E quantos ainda ocorrerão? Cada vez piores.
O homem confia cegamente na ciência. Ninguém esperava que houvesse uma explosão. Mas houve. E depois, ninguém esperava que dessa explosão pudesse vazar tanto petróleo. Mas vazou. E agora, o que a ciência fará? Suas tentativas para impedir que o óleo se espalhe são ridículas, para não dizer trágicas.
Mas não adianta. É inútil. É necessário o "progresso", não é mesmo? O "desenvolvimento", essa palavra sinuosa, que sempre enche a boca rançosa dos políticos, sempre falará mais alto. O "desenvolvimento" não pode parar. Quem tem que parar é a Terra. Qual seria o lema da humanidade racional? "Desenvolvimento até a Morte!". Ou seria melhor, "Desenvolvimento e Morte!"? Ou quem sabe, "Morto, mas Desenvolvido." Ou ainda: "Desenvolver é preciso, viver não é preciso." Bem, não importa, o que importa é que temos que nos desenvolver, produzir mais carros, mais armas, mais brinquedos, mais porcarias alimentícias, mais agrotóxicos, mais computadores, mais celulares, enfim... Produzir até a Terra não aguentar mais.
Para encerrar, seria interessante repostar aqui o poema que escrevi dia 16/04/2010, um pouco antes, portanto, da explosão da plataforma de petróleo, que ocorreu dia 20/04. Soa até como um prenúncio. Claro que eu não adivinhei o que aconteceria. É que tais catástrofes já são tão comuns que... que já fazem parte da arte, desgraçadamente.
Poema Sem Graça
Mas não adianta. É inútil. É necessário o "progresso", não é mesmo? O "desenvolvimento", essa palavra sinuosa, que sempre enche a boca rançosa dos políticos, sempre falará mais alto. O "desenvolvimento" não pode parar. Quem tem que parar é a Terra. Qual seria o lema da humanidade racional? "Desenvolvimento até a Morte!". Ou seria melhor, "Desenvolvimento e Morte!"? Ou quem sabe, "Morto, mas Desenvolvido." Ou ainda: "Desenvolver é preciso, viver não é preciso." Bem, não importa, o que importa é que temos que nos desenvolver, produzir mais carros, mais armas, mais brinquedos, mais porcarias alimentícias, mais agrotóxicos, mais computadores, mais celulares, enfim... Produzir até a Terra não aguentar mais.
Para encerrar, seria interessante repostar aqui o poema que escrevi dia 16/04/2010, um pouco antes, portanto, da explosão da plataforma de petróleo, que ocorreu dia 20/04. Soa até como um prenúncio. Claro que eu não adivinhei o que aconteceria. É que tais catástrofes já são tão comuns que... que já fazem parte da arte, desgraçadamente.
Poema Sem Graça
adeus
graça
aos gracejos estúpidos
do homem ingrato
a pena que tenho do homem
afunda como o branco da pena da garça
no negro do óleo que escorre
sem graça nenhuma
vai-te em graça
como símbolo gracioso
de tudo aquilo que morre:
a Deus
garça
e o que resta
à humanidade (in)graçada?
a des...
graça.
graça
aos gracejos estúpidos
do homem ingrato
a pena que tenho do homem
afunda como o branco da pena da garça
no negro do óleo que escorre
sem graça nenhuma
vai-te em graça
como símbolo gracioso
de tudo aquilo que morre:
a Deus
garça
e o que resta
à humanidade (in)graçada?
a des...
graça.