obedeçam às ordens do que sinto
derramem à terra tudo que for tinto
de angústia repletem as veias vazias
reconheçam-me em corações famintos
lacrimem de sangue as escadarias
morram pelo que eu jamais morreria
se fúriem por céus enquanto me extinto
transmutem em vinhos a minha má-sorte
construam almas com meu sofrimento
por mais que o humano em nada se importe
penetrem em seus olhos e ventem a Morte.
(não é em vão todo o nada que tento:
que esteja contigo o meu sentimento.)
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