tempestades fulguram como flores
entre beijos desastres e outros rastros
eu me sangro o perfume dos teus astros
e o sol olhou-me os olhos ao te pores
entre beijos desastres e outros rastros
eu me sangro o perfume dos teus astros
e o sol olhou-me os olhos ao te pores
entre a tarde anoiteço as tuas dores
eu te sonho e te trago entre teus vastos
dos teus olhares eu jamais me afasto
e me ergo alucinado onde tu fores
sinto na pele as mortes do que fito
meus olhos se lacrimam nas tragédias
desastro que não passo de um maldito
mas além em nebulosas anjo-argênteas
se erguem mais ao alto tuas rédeas
a nos mostrar quem comanda o Infinito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário